O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL),
viu aprovação subir de 43% para 53% após a megaoperação policial contra a
facção Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte
da capital fluminense. Já a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) oscilou dentro da margem de erro.
Os números foram divulgados neste domingo (2/11) e
correspondem ao levantamento mais recente do instituto Quaest, que coletou
dados nos dias 30 e 31 de outubro, logo após a operação que ocorreu no dia 28
de outubro.
A melhora da avaliação de Castro é na comparação
mensal com agosto. Naquele mês, a desaprovação era de 41% e oscilou para 40%,
dentro da margem de erro. O governador, porém, conseguiu converter indecisos a
seu favor. Em agosto, 16% não conseguia responder se aprovava ou desaprovava o
chefe do Executivo fluminense. Em outubro, o número caiu para 7 pontos
percentuais.
Segundo o cientista político Felipe Nunes,
coordenador da pesquisa, o crescimento expressivo da aprovação de Castro se
deve ao motivo de que a maioria dos cidadãos fluminense acreditam que a
megaoperação foi ordenada para combater a facção criminosa e não para ganho de
dividendos políticos.
De acordo com a pesquisa, 54% disse que o motivo da
incursão no território do CV foi “combater o crime organizado”, enquanto 40%
disse que a megaoperação visava “fazer uma ação para ganhar popularidade”, 2%
apontaram “outro motivo” e 4% não souberam responder.
A Quaest ouviu 1,5 mil pessoas no estado do Rio de
Janeiro. O nível de confiabilidade da pesquisa é de 95% e a margem de erro é de
três pontos percentuais para mais ou para menos. Parte dos números foi
divulgado no sábado (1ª/11), mostrando que 64% aprovou a operação.
Metrópoles

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