Nesta terça-feira (4), a Polícia Federal do Rio
Grande do Norte deflagrou a “Operação Fábrica de Pix” com o objetivo de apurar
esquema de simulação de pagamentos em sistemas de casas lotéricas, que causou
prejuízo estimado em R$ 3,7 milhões, em Jundiá, na região Agreste do Rio Grande
do Norte.
As investigações da Polícia Federal tiveram início
após a prisão em flagrante de um homem que havia recentemente obtido
concessão para atuar como empresário lotérico. No dia 17 de outubro, o
investigado teria simulado centenas de pagamentos na Lotérica de Jundiá e
fugido em seguida, sendo preso ao desembarcar de voo proveniente de Natal com
destino a Curitiba/PR. Os valores obtidos de forma fraudulenta foram
pulverizados em diversas contas bancárias pertencentes a terceiros, localizadas
em diferentes instituições financeiras.
Na operação, foram cumpridos mandados de busca e
apreensão em um endereço na cidade de Curitiba/PR e na Lotérica em Jundiá, com
o objetivo de reunir provas sobre o planejamento e a execução do crime. A
pedido da PF, a Justiça Federal determinou o afastamento de sigilo bancário, o
bloqueio e sequestro de valores nas contas dos beneficiários, além da
indisponibilidade de veículos de luxo registrados em nome do principal
investigado.
A Polícia Federal ainda investiga e tenta
identificar todos os envolvidos da operação, inclusive aqueles que possam ter
colaborado com a fraude por meio da geração de títulos de cobrança ou do
fornecimento de contas para movimentação dos valores ilícitos.

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