O ex-deputado estadual do PT Paulo Frateschi, 75,
morreu esfaqueado nesta quinta (6), em São Paulo.
De acordo com registro policial, PMs noticiaram que
foram acionados para verificar “ocorrência de indivíduo esfaqueado no local dos
fatos”, na rua Ponta Pornã, na região da Lapa, para onde foram.
Assim que chegaram, a vítima “estava caída na
cozinha do imóvel, com um ferimento na região do abdômen”. Eles afirmam ainda
no registro que, “segundo informações, o filho da vítima, identificado como
Francisco Frateschi esfaqueou o pai em um momento de surto”.
A mãe, Iolanda Maux, “também foi agredida” e sofreu
uma fratura no braço, sendo socorrida na UPA da Lapa. Frateschi foi levando ao
Hospital das Clínicas, mas não resistiu. O filho, de 34 anos, foi detido.
Um outro relato policial afirma que houve registro
de ocorrência “em âmbito familiar envolvendo a vitima e ex-parlamentar Paulo
Frateschi, na qual, após desinteligência com seu filho”, agrediu o pai
“utilizando uma faca, atingindo no abdômen e braço, sendo o pai socorrido no
Hospital das Clínicas”.
Ex-presidente estadual do PT de São Paulo, dirigent
histórico do partido e amigo pessoal de Lula, Frateschi iniciou sua atuação
política durante a ditadura militar, quando intgrou a Ação Libertadora Nacional
(ALN). Foi preso em 1969, a0s 19 anos. Com a volta da democracia, foi
anistiado.l
Frateschi já tinha perdido dois filhos e estava se
recuperando de um câncer.
Em 2002, seu filho Pedro Frateschi, de 7 anos,
morreu em um acidente na rodovia Carvalho Pinto, no município de Guararema (a
76 km de São Paulo). Ele estava voltando com a família de Parati. O carro era
dirigido pela mulher de Frateschi, Iolanda.
Um ano depois, outro filho, J’úlio Frateschi, de 16
anos, morreu também de acidente de carro.
O adolescente, segundo a Polícia Rodoviária Federal
informou na época, dirigia um carro que capotou com ele e mais três pessoas por
volta de 4h30 da quinta-feira passada, no quilômetro 572 da rodovia Rio-Santos,
entre Parati e Angra dos Reis, no litoral fluminense.
No carro, também estavam a irmã de Júlio, Luiza Viana Frateschi, 19, e mais
dois primos.
O velório de Júlio foi acompanhado por Lula e pelos
então ministros Antonio Palocci (Fazenda) e José Dirceu (Casa Civil), a então
prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, e o então presidente nacional do PT, José
Genoino. Frei Betto, frade dominicano e então assessor da Presidência, fez uma
celebração com a presença de Lula.
Folha de S. Paulo

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