sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Rogério Marinho critica governo Lula e afirma que 40 milhões de brasileiros vivem sob domínio do crime organizado

 

O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), fez um duro pronunciamento nesta sexta-feira (31) sobre a crise de segurança pública no país, em especial no Rio de Janeiro, onde operações recentes têm exposto o avanço das facções criminosas sobre territórios urbanos.

Marinho iniciou seu discurso se solidarizando com a população fluminense e alertou para o crescimento do poder do crime organizado em diversas regiões do Brasil. Segundo o senador, quase 40 milhões de brasileiros vivem em áreas onde o Estado perdeu o controle.

“Infelizmente, em várias partes do território nacional, o crime é quem governa. A polícia não consegue adentrar, os serviços públicos são capturados, e a população é chantageada por bandidos que se comportam como se fossem um país inimigo dentro do nosso território”, afirmou o parlamentar.

O senador criticou ainda a postura do governo federal e de partidos aliados, como PT, PSB, PCdoB, PSOL e PDT, que, segundo ele, adotam um discurso leniente com criminosos e questionam o uso da força policial.

“Esses grupos dizem que o uso da força é desproporcional. Mas e o que dizer da desproporcionalidade do crime contra o cidadão? Pessoas são torturadas, mortas e extorquidas todos os dias. Não dá para continuar passando a mão na cabeça de fascínios e bandidos”, declarou.

Rogério Marinho também criticou a resistência do governo em classificar facções criminosas como organizações terroristas, além de condenar a ineficácia do sistema judicial nas audiências de custódia, onde, segundo ele, mais de 50% dos presos acabam liberados.

“O governo trata o tempo todo do direito do prisioneiro, do encarcerado, mas esquece do direito do cidadão de bem. Isso mostra o distanciamento do Estado em relação à realidade das ruas”, pontuou.

Em outro trecho, o líder oposicionista ironizou declarações passadas do presidente Lula, que, em 2022, afirmou que um jovem não deveria ser preso por roubar um celular.

“O presidente disse que o jovem rouba um celular para tomar uma cervejinha e que ele é uma vítima da sociedade. É um pensamento completamente desconectado do que pensa a grande maioria da população brasileira”, criticou Marinho.

Por fim, o senador disse que o discurso governista tenta inverter a lógica da criminalidade, chegando ao ponto de retratar traficantes como vítimas dos usuários de drogas.

“Isso é uma demonstração clara de como o Estado brasileiro tem se comportado: fraco diante do crime e omisso diante do sofrimento da população”, concluiu.

 



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