O governo Fátima transformou o descumprimento de
compromissos em rotina. Mesmo com um acordo judicial em vigor, o pagamento dos
serviços de tornozeleiras eletrônicas no sistema prisional do Estado voltou a
atrasar, colocando em risco a população.
O acordo, firmado com o Ministério Público do Rio
Grande do Norte, previa o pagamento em dia de contratos essenciais, incluindo
alimentação, higiene e monitoração eletrônica. Apesar disso, o Estado ignorou o
compromisso, acumulando uma dívida que já alcança R$ 12,6 milhões, dos quais
mais de R$ 6 milhões estão em atraso.
A gravidade da situação levou o Ministério Público a
solicitar à Justiça o bloqueio dos valores devidos e a responsabilização dos
secretários de Estado por desobediência judicial. O desvio dos recursos
originalmente destinados à monitoração eletrônica agrava ainda mais o cenário,
deixando os serviços vulneráveis e sem previsão de normalização.
Sem o pagamento, a empresa responsável pelo
monitoramento das tornozeleiras ameaça desligar o sistema, o que comprometeria
o acompanhamento de presos que cumprem pena em regime domiciliar.
Paralelamente, o Ministério Público estuda o bloqueio imediato dos recursos do
Estado para garantir o cumprimento da obrigação judicial.
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