O secretário de Segurança Pública de São Paulo,
Guilherme Derrite, afirmou nesta sexta-feira, 10, que o etanol usado na
produção de bebidas falsificadas, em alguns casos, continha mais de 40% de
metanol.
A notícia é d'O Antagonista. Segundo Derrite, o
combustível adulterado teria origem em um mesmo posto ou rede de postos de
combustíveis. Ainda de acordo com o secretário, os suspeitos presos até o
momento não têm ligação com facções criminosas. Para Derrite, eles teriam sido
prejudicados por uma organização criminosa especializada em adulteração de
combustíveis.
“É uma associação criminosa que foi prejudicada por
uma organização criminosa”, afirmou o secretário em uma coletiva de imprensa.
Segundo ele, os adulteradores tinham a intenção de alterar as fórmulas das
bebidas com etanol, mas acabaram comprando combustíveis adulterados com alto
teor de metanol nesses postos.
As autoridades destacam que concentrações de apenas
0,1% de metanol já são nocivas à saúde humana, enquanto o etanol apreendido
apresentava entre 36% e 40% dessa substância. “A nossa linha de investigação é
essa. Por isso que a gente descartou, num primeiro momento, a participação do
PCC nesse processo. (…) Não quero absolver o criminoso ou criar uma tese de
defesa pra ele, mas pode ser que adulteraram sem saber do nível tão grande
assim de metanol dentro do etanol”, disse Derrite.
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