quarta-feira, 22 de outubro de 2025

BOMBA EM SÃO MIGUEL DO GOSTOSO: MP Eleitoral pede cassação de prefeito, vice e ex-prefeito por abuso de poder (MAIS EM TANGARÁ, NADA DE INVESTIGAR, AS MAIS DE 700 NOMEAÇÕES E CONTRATOS AS VÉSPERAS DA ELEIÇÃO)

 


O Ministério Público Eleitoral (MPE) entrou com alegações finais pedindo a cassação dos diplomas do prefeito Léo de Doquinha, do vice João Eudes e do ex-prefeito Renato de Doquinha, assessor especial da atual gestão. O trio é acusado de abuso de poder político durante as eleições municipais de 2024, conforme noticiou o perfil do Instagram @boragostoso.

Segundo o MPE, o ex-prefeito usou a máquina pública para beneficiar seus aliados. Entre janeiro e julho de 2024, a prefeitura contratou 385 servidores temporários sem justificativa plausível, fazendo o número de funcionários saltar de 411 para 796 — aumento de quase 94%.

A Promotoria diz que as contratações não tinham relação com calamidade ou aumento real de serviços, mas sim para influenciar votos, configurando o clássico “cabresto eleitoral” das cidades pequenas.

O documento, assinado pelo promotor Edisio Souto Neto em 22 de outubro de 2025, lembra ainda que o município já havia sido proibido, em decisão judicial transitada em 2023, de realizar contratações temporárias sem justificativa. Mesmo assim, o alerta foi ignorado e cerca de 800 pessoas foram contratadas em 2024, reforçando a suspeita de manipulação do pleito.

Diante das provas, o MPE requer cassação imediata dos diplomas e inelegibilidade de 8 anos para os três envolvidos. O caso tramita na 14ª Zona Eleitoral de Touros/RN e aguarda decisão da Justiça Eleitoral, que pode mexer fundo na política local.

 

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