O grupo terrorista Hamas respondeu, nesta
sexta-feira (3), ao presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a proposta de plano
de paz na Faixa de Gaza. O grupo informou que concorda em libertar todos os
reféns israelenses e deixar o governo no enclave palestino, mas pediu que
alguns pontos do acordo sejam discutidos.
A resposta do Hamas surgiu horas após o “ultimato”
de Trump, que deu um prazo até este domingo (5) para o grupo se manifestar
sobre a proposta.
“Para alcançar o fim da guerra e a
retirada completa [das forças de Israel] da Faixa de Gaza, o movimento anuncia
sua concordância em libertar todos os prisioneiros da ocupação, vivos e
cadáveres, conforme a fórmula de troca contida na proposta do presidente Trump,
e providenciar as condições de campo para o processo de troca. Nesse sentido, o
movimento confirma sua prontidão para entrar imediatamente, por meio dos
mediadores, em negociações para discutir os detalhes disso”,
disse o Hamas em comunicado.
Sobre a possível saída da administração de Gaza, o
grupo palestino disse concordar em entregar o governo para um comitê palestino
independente, conforme proposto pelo presidente dos EUA.
Apesar da sinalização positiva, o Hamas não comentou
os outros 18 pontos da proposta de paz com Israel. Entre elas, a deposição de
armas e a reconstrução do enclave palestino.
De acordo com o comunicado, as questões “relacionadas
ao futuro da Faixa de Gaza e aos direitos legítimos do povo palestino”
precisam ter uma “posição nacional unificada”. Por isso, a organização
afirmou que tais temas serão debatidos por meio de um “quadro nacional”.
O acordo já foi aceito por Israel durante visita de
Benjamin Netanyahu aos EUA nesta semana. O premiê israelense, porém, já
sinalizou que pode não cumprir um dos pontos do plano de paz: a retirada de
tropas do enclave palestino.
Metrópoles
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