A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP) determinou a interdição temporária de parte das operações
da Brava Energia na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte. O impacto estimado
é de 3,5 mil barris de óleo equivalente por dia (boe/d), o que representa 3,8%
da produção média total registrada no terceiro trimestre de 2025.
A medida foi tomada após auditoria conduzida pela
Superintendência de Segurança Operacional (SSO) do órgão regulador, concluída
na última sexta-feira (10). De acordo com comunicado da empresa à Comissão de
Valores Mobiliários (CVM), a interdição afeta um conjunto de instalações que já
estavam paralisadas durante o processo de auditoria para realização de
adequações.
A companhia informou ainda que a produção média
total dos últimos 30 dias se mantém acima de 90 mil barris diários. Os
investimentos necessários para adequar as instalações às exigências da ANP
estão previstos no orçamento do ciclo 2025/2026, informou a Brava em nota.
No comunicado, a Brava Energia declarou estar
“mobilizada para executar, de forma segura e célere, a implementação de todas
as adequações solicitadas pela ANP”, com expectativa de concluir os trabalhos e
retomar gradualmente as operações ao longo do quarto trimestre de 2025.
A empresa também reafirmou seu compromisso de
cumprir as exigências legais e regulatórias e de “atingir padrões cada vez mais
elevados de segurança e eficiência” em suas operações.
A Bacia Potiguar, localizada entre o Rio Grande do
Norte e o Ceará, é uma das principais áreas produtoras de petróleo em terra do
País e abriga campos operados por companhias independentes, como a Brava
Energia.
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