O secretário de Administração Penitenciária do Rio
Grande do Norte (SEAP-RN), Helton Edi Xavier, foi alvo de críticas neste fim de
semana após compartilhar em suas redes sociais uma publicação polêmica
envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. A postagem afirmava que, nos
presídios, as moedas de troca seriam “cigarro e cu” e acrescentava: “Bolsonaro
não fuma”. O caso foi um dos destaques do Jornal.
A repercussão foi imediata e negativa, alcançando
repercussão nacional. Entre os que se manifestaram, esteve o vereador do Rio de
Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente. Em uma rede social,
ele criticou o secretário potiguar pelo cargo que ocupa e afirmou que gostaria
de enfrentá-lo “frente a frente para bater um papo”. “O que significa um
representante do Estado com esse perfil: afinal, quem ele realmente reflete? A
resposta está em seu comportamento! Sem novidades para o padrão!”, declarou.
Diante da repercussão, Helton Edi divulgou uma nota
de retratação. No texto, o secretário classificou a republicação como um ato de
sua vida privada e reconheceu que o teor não condiz com os princípios que
norteiam sua atuação pública. Ele disse que a intenção era expressar indignação
em relação ao ex-presidente e seus apoiadores, mas admitiu que a forma
escolhida não foi adequada para alguém no exercício de função pública.
“Essa forma de fazer piada para chamar atenção a
esses aspectos não se coaduna com o decoro, a responsabilidade e a elevação
ética que o cargo que ocupo exige”, escreveu Helton Edi, acrescentando ainda
seu compromisso com os direitos humanos, a dignidade da pessoa humana e a
convivência democrática.
O caso segue gerando repercussão no cenário político
e coloca em evidência o impacto das redes sociais na atuação de gestores
públicos.
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