O índice de volume de atividades turísticas do Rio
Grande do Norte recuou 2,7% em julho em relação a junho, quarto mês consecutivo
de queda em 2025. O desempenho foi o pior entre os estados do Nordeste e o
quarto pior do País, atrás apenas de Amazonas (-5,9%), Pará (-3,3%) e Goiás
(-2,9%). Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta
sexta-feira 12 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice de volume do turismo potiguar para julho
segue negativo desde 2023, quando a variação foi de -1,4%. Apesar da retração
em volume, a receita nominal do setor teve alta de 1,6% neste ano, mesmo
percentual registrado pela Bahia, ambos os menores resultados entre os cinco
estados nordestinos pesquisados.
No acumulado de janeiro a julho de 2025, o turismo
no estado registrou crescimento de 5,4% em volume e de 13,2% em receita. Na
comparação com os últimos 12 meses, houve expansão de 7,4% em volume de
atividades e de 14% em receita nominal, frente ao período anterior.
Em nível nacional, o índice de atividades turísticas
caiu 0,7% em julho frente ao mês anterior, terceiro recuo seguido, acumulando
perda de 2,3%. Entre os 17 locais pesquisados, 10 acompanharam a queda. As
maiores influências negativas foram registradas no Rio de Janeiro (-2,5%),
Bahia (-2,1%) e Amazonas (-5,9%). Em sentido contrário, São Paulo (0,6%), Paraná
(2,0%) e Minas Gerais (1,1%) tiveram crescimento.
No setor de serviços, o Rio Grande do Norte também
apresentou retração em julho. O volume caiu 1,6% e a receita nominal, 2,5%,
após dois meses de resultados positivos. Os índices colocaram o estado na quarta
pior posição do País, à frente apenas de Tocantins (-3,5%), Mato Grosso (-3%) e
Amazonas (-2,4%) em receita, e de Tocantins (-3,6%), Amazonas (-3,5%) e Amapá
(-3%) em volume.
Na comparação com julho de 2024, o volume de
serviços caiu 4,3%, enquanto a receita teve alta de 0,4%. No acumulado do ano,
o setor potiguar registra crescimento de 4,7% em volume e 10,1% em receita. Em
12 meses, os resultados são de 6,9% em volume e 11,9% em receita, mas em ritmo
menor do que o observado em junho de 2025.
A PMS tem como objetivo acompanhar o comportamento
conjuntural dos principais segmentos não financeiros do setor de serviços,
excluindo saúde e educação. Os resultados completos podem ser consultados no
Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra). A próxima divulgação, referente
a agosto de 2025, está prevista para 14 de outubro.
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