Na segunda opção de voto para o Senado em 2026,
o senador Styvenson Valentim mantém a dianteira com 17,4% das intenções,
seguido pela senadora Zenaide Maia, que aparece com 10,3%, e pelo ex-prefeito
de Natal, Álvaro Dias, com 9,1%.
A governadora Fátima aparece em quatro, com 7,6% O
levantamento foi feito pela Exatus entre os dias 18 e 21 de
setembro, com 2.029 entrevistas presenciais em todas as regiões do estado,
margem de erro de 2,19 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
O resultado reforça a força de Styvenson, que já
lidera isolado na primeira opção de voto, onde aparece com 35,3%. Ao mesmo
tempo, mostra um cenário de disputa acirrada pela segunda cadeira potiguar, que
será definida em 2026, entre políticos experientes e já testados nas urnas.
Zenaide tenta a reeleição, Álvaro Dias avalia uma
candidatura após encerrar dois mandatos na Prefeitura de Natal, e a
ex-governadora Fátima Bezerra também figura na pesquisa. Carlos Eduardo Alves
aparece com 6,9% e o Coronel Hélio, pré-candidato pelo PL, soma 4%. Outros
nomes, como Babá Pereira, registram índices abaixo de 1%.
A pesquisa também mostra que 28,1% dos eleitores não
apontaram nenhum nome para a segunda opção e 16% não souberam responder,
sinalizando um contingente elevado de indefinição a menos de um ano da eleição.
Os números revelam que, enquanto Styvenson consolida espaço garantido em uma
das vagas, a outra segue indefinida, com quatro nomes próximos em um bloco de
um dígito alto, todos em busca de viabilizar suas candidaturas.
Na primeira opção de voto, além de Styvenson, que
aparece com mais que o dobro de intenções sobre os demais, Fátima soma 14,2%,
Zenaide 7,7%, Álvaro 7,6% e Carlos Eduardo 7,1%. O quadro indica que o senador
eleito em 2018 com forte discurso de independência mantém prestígio junto ao
eleitorado potiguar e larga na frente na corrida que renovará duas vagas do Rio
Grande do Norte no Senado.
Com base na fotografia atual, Styvenson já teria o
apoio necessário para assegurar um novo mandato, enquanto Zenaide, Fátima,
Álvaro e Carlos Eduardo travam uma disputa paralela pela segunda cadeira. A
Exatus conclui que a polarização no Senado não se dá entre dois nomes, mas
entre um favorito consolidado e um grupo de adversários que ainda não conseguiu
se distanciar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário