À CNN, o senador e ex-presidente do
Senado Renan Calheiros (MDB-AL) disse que não vai compor
a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS
(Instituto Nacional do Seguro Social), como queria o governo. As
informações são da jornalista Tainá Falcão.
“Não saí porque nunca entrei. Avisei [ao líder
Eduardo Braga] antes de começar”, disse.
O líder do partido no Senado, Eduardo Braga
(MDB-AM) deverá indicar outro nome para participar da Comissão na vaga
de Renan, que era titular da CPMI.
O próprio Braga também deixou a CPMI. Ao todo, até
agora, o governo promoveu sete trocas entre membros, após a reviravolta que
elegeu a oposição para encabeçar a comissão.
Antes da mudança, outros governistas da tropa de
choque da CPI da Covid estavam previstos para integrar o
colegiado, a exemplo do senador Omar Aziz (PSD-AM), indicado para
presidir a comissão, e Otto Alencar (PSD-BA), ambos substituídos
após o revés com a oposição.
Entre os nomes de destaque da CPI da Covid,
apenas Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo, permaneceu.
Randolfe e Aziz se estranharam no dia da eleição da mesa. O senador, que perdeu
a presidência para opositores, reclamou que Randolfe chegou atrasado à CPMI e
sequer contabilizou votos antes da disputa.
À CNN, a ministra de Relações
Institucionais, Gleisi Hoffmann, admitiu que a derrota sobre o
comando da CPMI pode ser atribuída a um erro de articulação política do
governo.
Fonte: CNN Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário