A Polícia Militar do Rio Grande do Norte prendeu, na
última sexta-feira 5, três suspeitos ligados a uma facção criminosa em Nísia
Floresta, incluindo o principal investigado por homicídios recentes no
município.
A ação foi deflagrada após aumento nos registros de
crimes violentos, pichações com apologia ao crime e circulação de vídeos
atribuídos a grupos criminosos na região. O nome da operação faz referência a
uma planta tóxica usada por povos indígenas para atordoar peixes, simbolizando
o efeito de neutralização da criminalidade na cidade.
Com base em monitoramento de redes sociais e
denúncias anônimas, a polícia identificou que os suspeitos, conhecidos como
“Gago” e “Keka”, estavam reunidos em uma residência no 2º Conjunto da Caixa. O
cerco policial contou com apoio de um drone para monitoramento aéreo.
Durante a ação, os indivíduos tentaram fugir pulando
muros, mas foram contidos pelos militares. Uma mulher, companheira de um dos
suspeitos, também foi presa portando entorpecentes.
Foram apreendidos:
- 01
pistola calibre 9 mm;
- 01
revólver calibre .38;
- 01
espingarda de fabricação caseira calibre 12;
- 50
munições calibre 9 mm;
- 21
munições calibre .38;
- 04
munições calibre .32;
- 01
munição calibre 12;
- 01
porção de 20 g de substância análoga à maconha;
- 48
porções embaladas de substância análoga ao crack;
- 05
celulares de origem duvidosa.
Os suspeitos e o material apreendido foram
encaminhados à Delegacia de Plantão em Parnamirim, onde permanecem à disposição
da Justiça.
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