O Papa Leão denuncia exílio forçado de civis
palestinos em Gaza e reforça seu apelo por paz no Oriente Médio. Durante a
tradicional oração dominical Angelus, neste domingo (21), no Vaticano, o
pontífice criticou a intensificação da campanha militar de Israel no território
palestino e afirmou que não há futuro possível baseado em violência e vingança.
“Junto com o
clérigo de igrejas na Terra Santa, eu repito que não há futuro baseado na
violência, no exílio forçado e na vingança”, declarou. A fala ecoa o
posicionamento da Igreja Católica em defesa dos direitos humanos e da
preservação da vida, mesmo em cenários de conflito armado.
Defesa da paz em Gaza
A Terra Santa, região que abrange Israel, os
territórios palestinos ocupados, a Jordânia e o Egito, é considerada sagrada
para cristãos, judeus e muçulmanos. O papa destacou que a escalada militar
ameaça não apenas a população local, mas também o caráter histórico e religioso
da região.
Além disso, Leão XIV relembrou o ataque israelense à
única igreja católica de Gaza, ocorrido em julho, o que intensificou sua
atuação em defesa das comunidades cristãs e muçulmanas do território. “Os povos
precisam de paz. Aqueles que realmente os amam trabalham pela paz”, completou o
pontífice, o primeiro dos Estados Unidos a ocupar o cargo.
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