A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro disse que a
“tríade da maldade nacional”, amparada “por uma narrativa absurda de golpe de
Estado”, vem “quebrando todas as regras”, “pisoteando” as leis brasileiras,
cometendo “todo o tipo de abusos” e “retirando as liberdades do povo”. Segundo
ela, “tudo isso com o argumento” de “proteger a democracia”.
A ex-primeira-dama afirmou que essa “tríada da
maldade” é composta pelo Planalto, por “alguns juízes” do STF (Supremo Tribunal
Federal) e pela “grande mídia parceira”. As declarações de Michelle foram
feitas em nota enviada na sexta-feira (5) ao programa “Pleno Time”, do site
Pleno News.
Michelle enviou o texto no momento em que seu
marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), enfrenta julgamento no STF por
tentativa de golpe de Estado.
“O Brasil está acompanhando de perto a peça de
ficção que está sendo todo esse processo de julgamento que começou nessa semana
no STF contra o meu marido e todos os outros perseguidos políticos pelo atual
regime”, disse a ex-primeira-dama.
“A tríade da maldade nacional –Planalto, alguns
juízes do Supremo e a grande mídia parceira–, amparada por uma narrativa
absurda de golpe de Estado, vem quebrando todas as regras, pisoteando as nossas
leis, cometendo todo tipo de abusos e retirando as liberdades do povo. Tudo
isso com o argumento de que estão fazendo isso para proteger a democracia”,
afirmou.
Michelle classificou o julgamento como um
“espetáculo de horrores” e o comparou “àqueles processos que foram conduzidos”
por Josef Stalin na Rússia e que “tinham como objetivo eliminar opositores e
consolidar o seu poder absoluto por meio de torturas, confissões forçadas,
fraudes nos processos, prisões em campos de concentração e outras maldades que
culminavam na morte das vítimas”.
A ex-primeira-dama citou “práticas semelhantes a
torturas psicológicas” no processo que culminou no julgamento no STF,
“aparentemente com a finalidade de arrancar confissões e delações”.
Michelle disse: “Os julgamentos de Moscou poderiam
ser facilmente chamados julgamentos de Brasília, porque assim como aqueles,
este também tem o objetivo de eliminar opositores políticos do regime, em
especial o meu marido, e de consolidar o poder absoluto de pessoas que odeiam o
Brasil e o povo brasileiro, pois só pensam em atingir os próprios interesses e
manter as suas regalias”.
As decisões judiciais tomadas no caso, segundo ela,
“são absurdas e próprias de ditaduras”. Ela afirmou que há uma tentativa de
“disfarçá-las como se fossem para proteger a democracia”.
A ex-primeira citou despacho “cheio de lacunas” do
ministro do STF Alexandre de Moraes que impediu Bolsonaro de dar entrevistas.
Para ela, a medida é uma “mordaça virtual”.
“Depois, avançaram para uma prisão domiciliar
totalmente questionável. E agora, atendendo ao pedido da parceria composta pelo
líder do PT e pelo petista na PF, mandou colocar policiais dentro da minha
residência, uma violação clara da Constituição que diz que a casa é asilo
inviolável”, disse.
“Isso nada mais é do que uma espécie de tortura
psicológica e uma medida para humilhar ainda mais ao meu marido e à nossa
família. Essas pessoas querem eliminar Bolsonaro e também o bolsonarismo, de
todas as formas possíveis”, declarou.
Poder 360
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