O deputado estadual
Coronel Azevedo se posicionou contra a portaria do Governo Fátima Bezerra que
permite a alunos reprovados em até 6 disciplinas avançar de série e passar
adiante frequentando as mesmas turmas dos que foram aprovados por mérito. O
parlamentar convocou a Secretaria Socorro Batista na Comissão de Educação da
Assembleia Legislativa e cobrou explicações sobre a mudança de parâmetros do
governo do PT.
Para o Coronel, permitir
reprovação em seis disciplinas, premiando quem tirou nota baixa, permitindo que
o aluno avance de série, é uma espécie de veneno que o Governo Fátima joga
silenciosamente na educação do Rio Grande do Norte, matando o mérito e
premiando o demérito.
O parlamentar ainda
alertou que a medida pode ser, na verdade, uma estratégia do Governo para
inflar artificialmente os números da educação e tentar melhorar os índices do
IDEB, mascarando a realidade das escolas públicas potiguares.
O IDEB (Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica) é calculado pela multiplicação da taxa de
aprovação escolar (fluxo) pela média de desempenho dos alunos em provas
padronizadas, como o Saeb. Ou seja, combina a qualidade da aprendizagem (Língua
Portuguesa e Matemática) com a capacidade da escola de manter o aluno aprovado
em sua série. Se a aprovação aumenta artificialmente, mesmo sem real
aprendizado, o índice pode subir sem que a educação de fato melhore.
Para o deputado, no lugar
de maquiar números em véspera de período eleitoral para transmitir um aparência
inexistente, através do aumento artificial dos números do IDEB, o governo
Fátima Bezerra deveria investir na qualidade do ensino para nossos jovens,
aproveitando o modelo de êxito das escolas cívico-militares, que são um sucesso
em todos os lugares onde foram implementadas e induzem os alunos ao esforço
escolar, à disciplina, à educação e ao respeito aos pais, que aonde foi
implementado aumentou a nota do IDEB, a aprovação escolar, reduziu a repetência
e o abandono do ensino.
O posicionamento do
Deputado Coronel Azevedo foi feito na manhã desta quinta-feira, 4 de setembro,
durante sessão da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Rio Grande
do Norte.
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