sábado, 6 de setembro de 2025

iPhone 17: Apple pode aposentar sete modelos de seu celular após lançamento; veja quais são

 


O iPhone 17 deve ser anunciado oficialmente na próxima terça-feira, 9, durante o evento anual da Apple que costuma movimentar o setor de tecnologia. Além da chegada de quatro novos modelos da linha, a empresa deve retirar do catálogo aparelhos mais antigos, de acordo com sua política de renovar o portfólio e abrir espaço para dispositivos que suportem recursos recentes, como os de inteligência artificial (IA) e que sejam compatíveis com o iOS 26, já que modelos mais antigos não receberão a atualização do sistema.

A expectativa é que a nova família seja composta pelo iPhone 17, iPhone 17 Air, iPhone 17 Pro e iPhone 17 Pro Max. A Apple deve apresentar mudanças de design e melhorias internas, incluindo maior integração com recursos de IA.

Com a chegada dos novos aparelhos, é esperado que parte do catálogo atual seja descontinuada. Essa movimentação segue um padrão de anos anteriores: a Apple costuma retirar os modelos padrão de duas gerações atrás, além de tirar de cena os aparelhos da linha Pro logo após a chegada de seus sucessores.

Entre os que já estão praticamente confirmados na lista de baixa estão o iPhone 15 e o iPhone 15 Plus, lançados em 2023. Ambos já desapareceram do site oficial da Apple, o que reforça a estratégia da empresa de retirar os modelos padrão de duas gerações anteriores.

A linha mais premium também deve ser afetada. O iPhone 16 Pro e o iPhone 16 Pro Max dificilmente permanecerão à venda após a chegada dos novos Pro e Pro Max. Como acontece em outros anos, esses aparelhos podem seguir disponíveis em estoques de varejistas, mas deixam de ser comercializados diretamente pela Apple.

Veja os aparelhos que devem ser descontinuados com o lançamento do iPhone 17:

iPhone 15

iPhone 15 Plus

iPhone 16 Pro

iPhone 16 Pro Max

iPhone 14 Pro

iPhone 14 Pro Max

iPhone SE (3ª geração)

O que significa descontinuar um iPhone?

Na prática, descontinuar significa que um aparelho deixa de ser vendido pela Apple em seus canais oficiais. O produto pode continuar funcionando normalmente e recebendo atualizações de software por algum tempo, mas não é mais promovido nem comercializado pela empresa, que concentra seus esforços em modelos mais recentes.

Isso não implica inutilização imediata. Usuários que já possuem os aparelhos podem utilizá-los sem problemas, mas tendem a perceber a ausência do modelo no catálogo. Em geral, o processo cria um efeito de hierarquia de preços: os novos modelos ocupam o topo, enquanto versões intermediárias mais antigas passam a ser oferecidas com descontos.

Como tempo, no entanto, os aparelhos descontinuados vão sendo deixados de lado à medida que atualizações deixam de chegar. Essa transição ocorre de forma gradual, mas inevitável. Mesmo que um modelo ainda tenha vida útil, o avanço tecnológico e de software acaba empurrando usuários para a troca.

A prática faz parte de uma lógica mais ampla da indústria, ligada ao conceito de “obsolescência programada”, em que empresas ajustam os ciclos de seus produtos para estimular a substituição constante e manter o consumo ativo. É um padrão observado em diferentes setores, do automobilístico ao eletrônico, e que explica por que a cada setembro a Apple não só apresenta novidades, mas também decreta o fim de uma parte de sua própria linha.

Quais iPhones não terão acesso ao iOS 26?

Além da possível descontinuação de modelos após o lançamento do iPhone 17, outro ponto importante para os usuários é a lista de aparelhos compatíveis com o iOS 26. A nova versão do sistema operacional da Apple exige ao menos o chip A13 Bionic, o que automaticamente deixa de fora alguns dispositivos lançados em 2018.

Na prática, três aparelhos não receberão a atualização: iPhone XR, iPhone XS e iPhone XS Max. Todos são equipados com o chip A12 Bionic e já completaram cerca de sete anos de suporte, período médio oferecido pela Apple em seus smartphones. Esses modelos ficam, portanto, limitados ao iOS 18, que continuará recebendo apenas correções de segurança.

A decisão marca o fim do ciclo de vida oficial desses aparelhos, que foram importantes na transição para as telas de ponta a ponta e para o Face ID, quando estrearam. Apesar de continuarem funcionais, usuários tendem a perder acesso gradual a novos recursos, principalmente os ligados a IA, que demandam mais capacidade de processamento.

Estadão

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Brasil cai de 2º para 32° país com maior avanço do PIB; veja ranking

  O avanço de 0,4% no Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2025 coloca o Brasil em 32º lugar em um ranking com 55 países elab...