O iPhone 17 deve ser anunciado oficialmente na
próxima terça-feira, 9, durante o evento anual da Apple que costuma movimentar
o setor de tecnologia. Além da chegada de quatro novos modelos da linha, a
empresa deve retirar do catálogo aparelhos mais antigos, de acordo com sua
política de renovar o portfólio e abrir espaço para dispositivos que suportem
recursos recentes, como os de inteligência artificial (IA) e que sejam
compatíveis com o iOS 26, já que modelos mais antigos não receberão a
atualização do sistema.
A expectativa é que a nova família seja composta
pelo iPhone 17, iPhone 17 Air, iPhone 17 Pro e iPhone 17 Pro Max. A Apple deve
apresentar mudanças de design e melhorias internas, incluindo maior integração
com recursos de IA.
Com a chegada dos novos aparelhos, é esperado que
parte do catálogo atual seja descontinuada. Essa movimentação segue um padrão
de anos anteriores: a Apple costuma retirar os modelos padrão de duas gerações
atrás, além de tirar de cena os aparelhos da linha Pro logo após a chegada de
seus sucessores.
Entre os que já estão praticamente confirmados na
lista de baixa estão o iPhone 15 e o iPhone 15 Plus, lançados em 2023. Ambos já
desapareceram do site oficial da Apple, o que reforça a estratégia da empresa
de retirar os modelos padrão de duas gerações anteriores.
A linha mais premium também deve ser afetada.
O iPhone 16 Pro e o iPhone 16 Pro Max dificilmente
permanecerão à venda após a chegada dos novos Pro e Pro Max. Como acontece em
outros anos, esses aparelhos podem seguir disponíveis em estoques de
varejistas, mas deixam de ser comercializados diretamente pela Apple.
Veja os aparelhos que devem ser descontinuados com o
lançamento do iPhone 17:
iPhone 15
iPhone 15 Plus
iPhone 16 Pro
iPhone 16 Pro Max
iPhone 14 Pro
iPhone 14 Pro Max
iPhone SE (3ª geração)
O que significa descontinuar um iPhone?
Na prática, descontinuar significa que um aparelho
deixa de ser vendido pela Apple em seus canais oficiais. O produto pode
continuar funcionando normalmente e recebendo atualizações de software por
algum tempo, mas não é mais promovido nem comercializado pela empresa, que
concentra seus esforços em modelos mais recentes.
Isso não implica inutilização imediata. Usuários que
já possuem os aparelhos podem utilizá-los sem problemas, mas tendem a perceber
a ausência do modelo no catálogo. Em geral, o processo cria um efeito de
hierarquia de preços: os novos modelos ocupam o topo, enquanto versões
intermediárias mais antigas passam a ser oferecidas com descontos.
Como tempo, no entanto, os aparelhos descontinuados
vão sendo deixados de lado à medida que atualizações deixam de chegar. Essa
transição ocorre de forma gradual, mas inevitável. Mesmo que um modelo ainda
tenha vida útil, o avanço tecnológico e de software acaba empurrando usuários para
a troca.
A prática faz parte de uma lógica mais ampla da
indústria, ligada ao conceito de “obsolescência programada”, em que empresas
ajustam os ciclos de seus produtos para estimular a substituição constante e
manter o consumo ativo. É um padrão observado em diferentes setores, do
automobilístico ao eletrônico, e que explica por que a cada setembro a Apple
não só apresenta novidades, mas também decreta o fim de uma parte de sua
própria linha.
Quais iPhones não terão acesso ao iOS 26?
Além da possível descontinuação de modelos após o
lançamento do iPhone 17, outro ponto importante para os usuários é a lista de
aparelhos compatíveis com o iOS 26. A nova versão do sistema operacional da
Apple exige ao menos o chip A13 Bionic, o que automaticamente deixa de fora
alguns dispositivos lançados em 2018.
Na prática, três aparelhos não receberão a
atualização: iPhone XR, iPhone XS e iPhone XS Max. Todos são equipados com o
chip A12 Bionic e já completaram cerca de sete anos de suporte, período médio
oferecido pela Apple em seus smartphones. Esses modelos ficam, portanto,
limitados ao iOS 18, que continuará recebendo apenas correções de segurança.
A decisão marca o fim do ciclo de vida oficial
desses aparelhos, que foram importantes na transição para as telas de ponta a
ponta e para o Face ID, quando estrearam. Apesar de continuarem funcionais,
usuários tendem a perder acesso gradual a novos recursos, principalmente os
ligados a IA, que demandam mais capacidade de processamento.
Estadão
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