Pesquisa realizada pelo Instituto Exatus mostra
um cenário ainda marcado por grande indefinição do eleitorado na disputa para
deputado estadual nas eleições de 2026. De acordo com os dados, 76,1% dos
entrevistados disseram não saber em quem votar, enquanto 7,1% afirmaram que não
escolheriam nenhum candidato ou votariam branco/nulo.
O levantamento da Exatus é a pesquisa mais ampla
feita até agora no Estado —
outros levantamentos anteriores ouviram um número menor de entrevistados — e
marca o início de uma série que vai acompanhar a evolução da disputa eleitoral.
O estudo ouviu 2.029 eleitores entre os dias 18 e 21 de setembro. A margem de
erro é de 2,19 pontos percentuais, para mais ou menos, com intervalo de
confiança de 95%.
Entre os nomes lembrados pelos eleitores, dos 11
primeiros colocados, 10 são deputados estaduais que deverão ser candidatos à
reeleição em 2026.
Quem aparece na frente é o deputado estadual Galeno
Torquato (PSDB), citado por 1,1% dos entrevistados. Médico e natural de São
Miguel, município do Alto Oeste onde ele foi prefeito, Galeno cumpre seu
terceiro mandato consecutivo na Assembleia Legislativa.
Depois de Galeno, aparecem com 0,8% cada: o deputado
Dr. Bernardo Amorim (PSDB), médico e ex-prefeito de Almino Afonso, e o deputado
Coronel Azevedo (PL), oficial da reserva da Polícia Militar e um dos principais
líderes da direita no Rio Grande do Norte. Em 2022, Azevedo foi o 3º mais
votado para a Assembleia, ficando atrás apenas de Wendel Lagartixa (PL), que
foi impedido de tomar posse, e Ezequiel Ferreira (PSDB).
Outros parlamentares lembrados na pesquisa Exatus
foram Nelter Queiroz (PSDB) e Kleber Rodrigues (PSDB), ambos com 0,6%. Também
teve 0,6% das menções o deputado Francisco do PT, líder do governo na
Assembleia.
O veterano Tomba Farias (PL), conhecido pela
liderança no Agreste, tem 0,5%, assim como Terezinha Maia (PL), Dr. Kerginaldo
(PL), Ubaldo Fernandes (PSDB) e Gustavo Soares. Desses, o único que não é
deputado é Gustavo – ele foi prefeito de Assú até o fim de 2024 e é irmão de
George Soares, deputado eleito em 2022, mas que renunciou no ano passado para
assumir uma vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Como funciona a eleição para deputado estadual
Nas eleições de 2026, o Rio Grande do Norte terá em
disputa – por enquanto – 24 cadeiras na Assembleia Legislativa. Este número, no
entanto, poderá mudar se o Congresso Nacional derrubar o veto do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao projeto que aumenta o número de
parlamentares. Segundo o texto, a Assembleia potiguar ganharia 6 vagas, indo a
30.
Caso o veto não seja derrubado até 1º de outubro
deste ano, caberá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) redistribuir vagas
parlamentares conforme a população de cada estado – o que também pode afetar o
RN.
Os deputados estaduais são eleitos pelo sistema
proporcional, no qual os votos dados a cada candidato contam também para o
partido ou federação. Assim, o desempenho da legenda na soma geral dos votos
determina quantas vagas ela terá direito. As cadeiras em si são preenchidas
pelos candidatos mais votados dentro da chapa.
A pesquisa espontânea evidencia o grau de dispersão
do eleitorado neste momento, mas mostra também que nomes já conhecidos da
política potiguar conseguem se destacar mesmo com baixos percentuais.
O levantamento da Exatus é a pesquisa mais ampla
feita até agora no Estado — outros levantamentos anteriores ouviram um número
menor de entrevistados — e marca o início de uma série que vai acompanhar a
evolução da disputa eleitoral. O estudo ouviu 2.029 eleitores entre os dias 18
e 21 de setembro. A margem de erro é de 2,19 pontos percentuais, para mais ou
menos, com intervalo de confiança de 95%.
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