Com aproximadamente quatro quarteirões tomados por
manifestantes na Avenida Paulista, o ato pela anistia neste 7 de setembro
contou com louvores, choros, orações e pedidos de impeachment e de liberdade
para Jair Bolsonaro, réu no processo da trama golpista que corre no Supremo
Tribunal Federal (STF).
O evento, organizado pelo pastor Silas Malafaia,
teve a presença de presidenciáveis, como o governador de Minas Gerais, Romeu
Zema; do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas; da ex-primeira-dama
Michele Bolsonaro; e de políticos da oposição.
Durante o ato, que durou cerca de 2h30, os discursos
seguiram na mesma direção: anistia total e irrestrita aos réus do processo,
sobretudo a Bolsonaro, considerado por seus apoiadores o único candidato da
direita à Presidência da República no pleito de 2026. Até mesmo Tarcísio, que
nos bastidores vislumbrava esse posto, incluiu Bolsonaro na corrida presidencial.
E a ordem dos discursos, que teve até trilha sonora,
já indicava a preferência dos organizadores por Bolsonaro como candidato.
Tarcísio, antes visto como possível nome, falou antes de Malafaia, que
antecedeu Michele Bolsonaro, a última a subir no carro de som.
Ela, visivelmente emocionada, iniciou sua fala com
um louvor e afirmou estar sendo humilhada por causa da prisão domiciliar de
Bolsonaro. Michele encerrou o discurso rezando um Pai-Nosso e pedindo a Deus
perdão para Alexandre de Moraes.
Estadão Conteúdo
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