O economista e empresário Rubens Oliveira Costa,
cuja prisão foi decretada pelo presidente da Comissão Parlamentar Mista de
Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), Carlos
Viana (Podemos-MG), pagou fiança e foi solto na madrugada desta terça-feira
(22/9).
Rubens é apontado como sócio e “carregador de mala”
de Antonio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS.
Liberado por volta de 2h30 desta terça, o empresário
respondeu a todo o processo pela Polícia Legislativa, no Senado. Na ocasião,
ouviu o registro de ocorrência e prestou depoimento ao delegado plantonista do
órgão, de acordo com a TV Globo.
No ofício que justifica o pedido, Viana afirmou que
o depoente recusou-se a prestar o termo de compromisso de dizer a verdade nas
perguntas que não o autoincriminariam.
Segundo Viana, Rubens apresentou contradições graves
e declarações falsas e se recusou a responder uma série de questões formuladas
pelos membros da comissão. Além disso, não fez qualquer retratação, retificação
ou saneamento das omissões.
Rubens Oliveira Costa irá responder ao processo na
Justiça Federal.
O empresário prestava depoimento à comissão nessa
segunda (21/9) quando foi detido e conduzido pela Polícia Legislativa. Os
parlamentares acusaram o depoente de ocultar documentos e mentir durante a
audiência.
Horas antes, o relator da CPMI, deputado Alfredo
Gaspar (União Brasil-AL), havia feito dois pedidos em relação à prisão de
Rubens. As duas demandas foram realizadas sob o argumento de que Rubens teria
ocultado documentos. Uma das solicitações foi de prisão em flagrante e
endereçada ao presidente da CPMI.
“Diante das mentiras constatadas, das contradições
flagrantes da ocultação de documentos, está caracterizado o crime de falso
testemunho”, afirmou Viana.
Metrópoles
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