O depoimento do empresário Antônio Antunes, conhecido como o “Careca do INSS”,
na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) gerou polêmica e levantou
novas questões sobre o desvio bilionário que atinge os aposentados. A audiência
foi marcada por momentos de tensão, mas um ponto em particular chamou a
atenção: a sugestão do próprio depoente para que a comissão “siga o dinheiro”
das quebras de sigilo já solicitadas para encontrar os verdadeiros responsáveis
pelo esquema.
Antunes, que negou ter qualquer relacionamento com políticos ou com os governos
de Lula e Bolsonaro, afirmou que não tem a inteligência ou expertise para
realizar tais fraudes. Ele preferiu se manter em silêncio diante de perguntas
do relator, o deputado Alfredo Gaspar, e de outros parlamentares. Em um dos
momentos, ele chegou a dizer que as reportagens sobre ele, publicadas por
veículos de imprensa, são “fake news”.
A “dica” de “seguir o dinheiro” pode ser a chave para que a CPMI avance nas
investigações e chegue aos mandantes das fraudes.
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