A Câmara Municipal de Belo Horizonte aprovou nesta
segunda-feira (8) uma moção de repúdio que torna o ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF) Alexandre de Moraes “persona non grata” na capital mineira.
A proposta, apresentada pelo vereador Pablo Almeida
(PL), foi aprovada em votação simbólica como forma de “protesto em relação às
condutas” do magistrado.
O texto cita como justificativa o episódio em que
Moraes fez um gesto obsceno durante um jogo de futebol na Neo Química Arena, em
São Paulo, no mesmo dia em que foi incluído na lista de sanções dos Estados
Unidos com base na Lei Magnitsky.
Para os autores da moção, o comportamento “revela-se
absolutamente incompatível com os princípios constitucionais da impessoalidade,
moralidade e decoro” e violaria “o dever de urbanidade e respeito ao cidadão”.
Os vereadores também mencionam que as sanções
aplicadas por Washington deveriam ser tratadas com “seriedade, prudência e
responsabilidade institucional, jamais com escárnio ou desdém”.
No mesmo dia, uma proposta de apoio a Moraes,
apresentada pelo vereador Pedro Rousseff (PT) após a decretação de prisão
domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi rejeitada pelo plenário.
InfoMoney
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