segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Agroindústrias do RN conquistam Selo de Inspeção Federal para comercialização nacional de mel

 


Pela primeira vez, as agroindústrias de mel de abelhas-sem-ferrão do Rio Grande do Norte recebeu o Selo de Inspeção Federal (SIF), concedido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). A certificação autoriza a produção e a comercialização de mel e derivados em todo o território nacional.

As agroindústrias contempladas foram a Associação de Jovens Agroecologistas Amigos do Cabeço (JOCA), de Jandaíra, e a Cooperativa Potiguar de Produção Agropecuária (COOPA), de Nísia Floresta.

A JOCA se tornou a primeira agroindústria do estado a obter o selo para o mel de abelhas-sem-ferrão. Já a COOPA recebeu a certificação para o mel de abelha Ápis (com ferrão), produto que já possui histórico de inspeção federal no Brasil, mas que agora ganha ainda mais representatividade com a inclusão da cooperativa potiguar.

Produtos cumprem todas as normas nacionais

O selo SIF atesta que as agroindústrias seguem rigorosos padrões de qualidade e segurança sanitária em todas as etapas de produção, da coleta até o envase, garantindo que o produto é seguro para o consumo e cumpre todas as normas brasileiras.

“Esses reconhecimentos não apenas garantem a qualidade e a segurança alimentar dos produtos, mas também abrem portas para novos mercados, nacionais e internacionais, ampliando a visibilidade do mel potiguar”, afirma Nilson Dantas, gestor do Projeto de Apicultura e Meliponicultura do Sebrae-RN.

Sebrae apoia diretamente as agroindústrias

Segundo ele, o Sebrae apoiou diretamente as agroindústrias com consultoria técnica especializada, orientando os processos de adequação técnica, estrutural e sanitária exigidos pelo MAPA. “Para os produtores, amplia as oportunidades de comercialização, gera renda, agrega valor aos produtos e fortalece o associativismo e o cooperativismo. Para os consumidores, significa ter à mesa um produto de qualidade, que passa por um controle rigoroso de higiene e produção”, reforça.

Nilson acrescenta que a conquista representa reconhecimento, competitividade e desenvolvimento para a cadeia do mel no estado, além de estimular outras agroindústrias potiguares a buscarem o mesmo padrão de qualidade.

 

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