Uma grande operação policial foi deflagrada nesta
sexta-feira 15 em Baía Formosa, no litoral Sul do Rio Grande do Norte, para
desarticular uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas,
associação para o tráfico e posse ilegal de armas e monitoravam a movimentação
das polícias Militar e Civil.
Batizada de “Kraken”, a ação cumpriu mandados de
prisão preventiva e de busca e apreensão contra 10 suspeitos, dois deles já
presos no sistema prisional. Durante as diligências, a polícia encontrou drogas
enterradas na casa de um dos alvos e efetuou prisões em flagrante.
De acordo com as investigações, o grupo mantinha uma
hierarquia definida: o líder comandava negociações de drogas e armas, enquanto
outros membros fiscalizavam a atuação dos comparsas e aplicavam punições a
moradores que desobedecessem às ordens. As provas incluem mensagens e áudios
sobre a venda de maconha, crack, cocaína e a distribuição de pistolas e
munições.
Os criminosos também monitoravam a movimentação das polícias Militar e Civil, avisando-se
mutuamente sobre a presença de viaturas para evitar flagrantes — uma espécie de
“contra-inteligência” que garantia a continuidade das atividades ilegais.
A investigação teve início a partir da análise de
celulares apreendidos na operação Leviatã, realizada em dezembro passado.
Armas, drogas, dinheiro, cartões e celulares foram apreendidos e serão
examinados pelo Gaeco para identificar novos envolvidos.
Operação Kraken
O nome “Kraken” faz referência ao monstro marinho da
mitologia nórdica, simbolizando a rede criminosa que, segundo a polícia,
aterrorizava o município conhecido por suas praias e pelo turismo costeiro.
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