quinta-feira, 21 de agosto de 2025

O oleoso Daniel Valença troca saúde e educação por carnaval e batuque

 


O oleoso vereador Daniel Valença mostrou onde estão suas prioridades: festa, cultura e carnaval. O vereador despejou R$ 936 mil em emendas para blocos, arraiás, oficinas e eventos de todo tipo . Dinheiro público para financiar batuque, percussão, cordel e até aulas de zumba. Enquanto isso, saúde, infraestrutura e educação ficaram em segundo plano, praticamente esquecidas.

O mapa das emendas é claro. Blocos carnavalescos como “Banda do Siri”, “Gente é pra brilhar”, “Chame Gente” e “Os Grávidos” abocanharam dezenas de milhares de reais. A Coroação da Rainha de Zamberacatu e o Coco da Gameleira também entraram na lista. É dinheiro público pago pelo contribuinte bancando diversão.

Projetos como o “Kurta na Kombi”, com R$ 40 mil, e apresentações culturais que somaram R$ 95 mil pela Funcarte, completam a farra. Até zumba e treino funcional receberam R$ 60 mil. Cultura e lazer viraram prioridade absoluta.

Mas quando se olha para as áreas críticas da cidade, o vazio é evidente. Na saúde, apenas um aporte tímido para oficinas em centros de convivência e uma ajuda ao projeto Farmácia Viva. Nada que ataque o caos das filas e a falta de médicos nos postos.

Na educação, a situação não é diferente. Um projeto de alfabetização comunitária com valor simbólico foi a única lembrança. Enquanto escolas caem aos pedaços, a prioridade foi financiar espetáculo.

Infraestrutura, então, passou longe. Ruas esburacadas, buracos e comunidades sem saneamento não mereceram a mesma atenção que blocos carnavalescos.

O recado do oleoso Daniel Valença é cristalino: Natal não precisa de hospitais, nem de escolas decentes, precisa é de mais festa. Para ele, o mandato virou carro de som. A cidade pede saúde, educação e estrutura. Ele entrega batuque, cordel e carnaval. Não é diferente da colega Brisa. 

Mandato vazio. 

Blog do Gustavo Negreiros

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Falências disparam no Brasil e ministro do Trabalho diz não ter analisado dados sobre pedidos de recuperação judicial

  Em 2024, no Brasil, foram 2.273 pedidos de recuperação judicial ante 1.405 em 2023, uma alta de 61,8%. Segundo a Serasa Experian, no 1º tr...