Gilmar Mendes virou peça-chave nesse tabuleiro de
poder. As mensagens reveladas pela PF mostram que não é só Bolsonaro que se
mexe para que as sanções dos Estados Unidos não atinjam o decano do Supremo.
Valdemar Costa Neto e outros nomes do PL também atuam nesse sentido.
A justificativa é clara: Gilmar é visto como ponte
com o Supremo. Preservá-lo seria manter um canal aberto em meio à crise. Até
Eduardo Bolsonaro entrou na articulação, reforçando o pedido.
O ponto é que essa movimentação expõe o jogo de
conveniências em Brasília. De um lado, discurso duro contra o STF. Do outro,
esforço para manter boas relações com quem pode ser útil. Não é sobre
princípios, é sobre estratégia. E mais uma vez, quem assiste de fora é o povo,
que percebe que os embates públicos muitas vezes não passam de encenação.
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