O senador Flávio Bolsonaro
(PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, relatou neste sábado (24) que
sua mãe e seus avós, ambos com mais de 80 anos, foram feitos reféns em um
assalto dentro da casa da família em Resende, no Sul do Rio de Janeiro.
Segundo o parlamentar, os
criminosos renderam sua mãe já na chegada ao imóvel e a obrigaram a levar os
invasores até os avós. “Acabaram de fazer minha mãe e meus octogenários avós de
reféns, na casa deles em Resende/RJ. E não foi um simples assalto. Graças a
Deus estão todos bem, mas foi mais de uma hora de terror, com arma na cabeça e
boca tampada com fita adesiva”, escreveu nas redes sociais.
Flávio relatou ainda que
os assaltantes afirmaram saber quem era a vítima e exigiram informações sobre
supostas remessas de dinheiro do ex-presidente Jair Bolsonaro para os avós.
Após revirarem toda a casa e não encontrarem valores, os criminosos levaram
apenas alguns anéis e fugiram com o carro da família.
Apesar do susto, ninguém
ficou ferido. O senador informou que já foram tomadas providências junto às
autoridades policiais e cobrou a prisão dos envolvidos. “Se Deus quiser, em
breve esses marginais covardes serão encontrados”, disse.
Crime comum ou ação
direcionada?
O caso levanta
questionamentos sobre a possibilidade de o crime ter sido direcionado, já que
os assaltantes mencionaram explicitamente o nome do ex-presidente e buscaram
valores supostamente enviados por ele. Esse detalhe sugere que a invasão pode
ter extrapolado a simples intenção de roubo e pode estar relacionada à condição
política da família Bolsonaro.
Nos últimos anos, os
filhos do ex-presidente relatam viver sob constante vigilância e episódios de
intimidação, o que reacende o debate sobre segurança de autoridades e seus
parentes, mesmo fora do exercício de cargos públicos.
Violência em alta no Rio
O episódio também ocorre
em meio a um cenário de recrudescimento da violência no estado do Rio de
Janeiro. Dados recentes do Instituto de Segurança Pública (ISP-RJ) mostram
aumento em crimes patrimoniais, como furtos e roubos de veículos, especialmente
no interior. A Polícia Civil de Resende deverá investigar se o assalto foi um
crime planejado com motivação política ou apenas mais um episódio dentro da
escalada da criminalidade fluminense.
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