O presidente da
Venezuela, Nicolás Maduro, convocou milhões de integrantes de milícias
armadas a se preparem para defender o país. Foi uma reação ao deslocamento de
navios de guerra dos Estados Unidos para perto do território venezuelano.
O governo de Donald
Trump enviou três destróieres — todos capazes de levar mísseis que,
juntos, teriam poder de fogo maior do que toda a Marinha venezuelana. Mais de 4
mil militares estão a bordo deles.
A informação é das
agências de notícias Associated Press e Reuters. De acordo com essas mesmas
agências, eles partiram na segunda-feira (18) e chegariam em 36 horas. Não está
claro onde ficariam posicionados.
Eles fariam parte do plano
do presidente americano Donald Trump para a América Latina. No início do mês,
segundo a imprensa americana, ele autorizou as Forças Armadas a fazerem
operações em outros países contra cartéis de drogas da região.
O governo Trump considera
o regime da Venezuela um cartel narco-terrorista, e Nicolás Maduro, o chefe da
organização criminosa.
Em 2020, o presidente
venezuelano foi formalmente acusado na Justiça de Nova York de narcoterrorismo
e conspiração para importação de cocaína. Esse mês, a procuradora-geral dos
Estados Unidos, Pam Bondi, aumentou a recompensa para a prisão de Maduro: de 25
para 50 milhões de dólares.
Maduro chamou a pressão
americana de “uma ameaça bizarra de um império em declínio”. Convocou 4,5
milhões de soldados de milícias aliadas do governo para defender o país.
E, na noite desta
terça-feira(19), anunciou a mobilização de centenas de esquadrões para reforçar
a segurança da capital, Caracas.
“Toda a capacidade será
usada para que ninguém jamais toque a Venezuela”, afirmou.
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