Após a briga envolvendo o decreto do IOF, aliados do
presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), já preveem uma nova crise
entre a Casa e o governo Lula.
A futura briga, dizem, envolverá a Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO). Mais especificamente a aprovação de um calendário para o
pagamento das emendas parlamentares.
Nos bastidores, deputados veem como “inevitável” a
aprovação de um calendário estabelecendo datas para obrigar o governo federal a
quitar as emendas parlamentares.
O possível calendário diminuirá o poder de Lula e do
governo de utilizar os pagamentos das emendas como moeda de troca antes de
votações-chave para o Planalto.
O pagamento das emendas tem sido o principal foco de
insatisfação na Câmara. Deputados alegam que o governo não cumpre os acordos
sobre os repasses.
Além disso, caciques da Câmara atribuem a Lula as
decisões do ministro do STF Flávio Dino sobre as emendas. O entendimento é que
o ministro atenderia interesses do Planalto ao impor restrições aos pagamentos.
Metrópoles – Igor Gadelha
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