A Rede Globo, que há anos atua como porta-voz do
progressismo mais rasteiro, militante da esquerda, agora começa a sentir o
cheiro da fritura vindo de Washington. A demissão súbita de duas figuras
carimbadas da emissora, Eliane Cantanhêde e Daniela Lima, não foi coincidência.
Foi sinal. Sinal de que a Globo, nossa versão tupiniquim da Al Jazeera
militante, está temendo entrar na alça de mira da política externa de Trump.
Com a volta do republicano ao poder, a Lei Magnitsky
volta à ativa com força total. E essa lei não brinca, ela pune quem financia,
protege ou faz vista grossa para ditadores, censores e perseguidores de
liberdade. E aí entra a pergunta incômoda, o que a Globo tem feito nos últimos
anos, senão endossar o autoritarismo togado do STF, bater palmas para a
perseguição contra conservadores, e criminalizar quem ousa pensar diferente?
A emissora, que sempre tratou a direita como gado a ser
cancelado, agora teme ser tratada como cúmplice de violações de direitos
humanos. E tem razão. Os EUA não estão mais dispostos a tolerar essa imprensa
canalha, que se traveste de jornalismo, mas age como linha auxiliar de regimes
autoritários.
Se a lei americana for levada a sério, como deve
ser, a Globo terá que escolher, ou vira imprensa de verdade, ou fecha o
escritório nos Estados Unidos. A era da impunidade midiática está com os dias
contados. E o medo do Trump, meus amigos, é real.
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