O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,
surpreendeu ao anunciar neste sábado (12) tarifas de 30% sobre produtos
importados da União Europeia e do México. Conforme as informações divulgadas na
rede Truth Social, a medida começará a valer no dia 1º de agosto.
De acordo com Trump, as novas tarifas buscam reduzir
os “grandes e insustentáveis” déficits comerciais que os Estados Unidos
acumulam com seus principais parceiros comerciais. As cartas foram enviadas à
presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e à presidente do
México, Claudia Sheinbaum.
Tarifas visam conter déficit e crise do
fentanil, diz Trump
Segundo Trump, o México falha em conter o tráfico de
fentanil, droga que ele afirma ser uma das principais responsáveis pela crise
de saúde pública nos EUA. Embora tenha elogiado a cooperação entre os dois
países, o ex-presidente declarou que os esforços mexicanos “não são
suficientes”.
Além disso, Trump afirmou que a relação comercial
com a União Europeia permanece “longe de ser recíproca”. Para ele, o bloco
europeu se beneficia há anos de políticas tarifárias e barreiras comerciais
injustas.
“Concluímos que precisamos nos afastar desses
déficits comerciais de longo prazo, grandes e persistentes, gerados por suas
políticas tarifárias, não tarifárias e barreiras comerciais”, escreveu Trump.
Outros países também são afetados
A nova rodada de sanções se soma a uma série de
ações anunciadas por Trump ao longo da semana. Na sexta-feira (11), ele já
havia comunicado tarifas de 35% sobre as importações do Canadá. Entre os países
que também sofrerão com novas tarifas estão:
- Brasil
(50%)
- Tailândia,
Camboja, Bósnia e Iraque (30%)
- Japão,
Coreia do Sul e Indonésia (25%)
- Mianmar
e Laos (40%)
- Outros
15 países da Ásia, Europa e África
Como resultado, o cenário econômico internacional
pode sofrer fortes impactos, sobretudo nas cadeias de suprimento, nos custos de
importação e na relação diplomática entre os países envolvidos.
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