A governadora Fátima Bezerra (PT) vive o epílogo de
uma administração marcada por graves falhas em todas as áreas. Em seus últimos
meses de mandato, a gestão apresenta um cenário preocupante: rombo nas contas
públicas, caos na saúde e desempenho educacional entre os piores do país.
O colapso fiscal é evidente. O Estado acumula
dívidas com fornecedores, salários de terceirizados enfrentam atrasos e a
capacidade de investimento é igual a zero, está comprometida. A situação
preocupa sindicatos, empresários e órgãos de controle.
Na saúde, a crise é crônica. Hospitais superlotados,
falta de medicamentos e ausência de profissionais em áreas críticas escancaram
a falta de gestão e planejamento. Em algumas regiões, pacientes esperam anos
por cirurgias ou exames básicos.
A educação, que deveria ser uma das prioridades de
uma ex-professora, amarga um dos piores desempenhos do Brasil. O Rio Grande do
Norte obteve a pior nota no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica)
no ensino médio, refletindo anos de descaso, greves recorrentes e escolas sem
estrutura mínima.
Fátima Bezerra, que chegou ao governo com forte
apoio popular e discurso de mudança, encerra sua gestão sob críticas
generalizadas e sem conseguir entregar os avanços prometidos. O epílogo de seu
governo é o retrato de uma oportunidade perdida para o Rio Grande do Norte.
Que seja aposentada da política, o RN não merece
tanta desgraça.
Blog do Gustavo Negreiros
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