O número de mulheres em cargos de chefia no Rio
Grande do Norte aumentou para 44,9% em 2024, segundo o
Observatório do Trabalho e Políticas Sociais divulgado nesta semana pela
Secretaria de Assistência Social do Rio Grande do Norte.
Segundo o levantamento, essa taxa foi maior do que a
média nacional (39%), assim como ocorreu em 2019, quando a taxa foi de 41%. O
crescimento em 10 anos foi de cerca de 10%.
O levantamento apontou ainda que o número de
mulheres no comando de lares também cresceu na década.
Em 2024, segundo o relatório, mais da metade dos
lares potiguares - 56,4% - tinham uma mulher como responsável. Dez anos atrás,
em 2014, esse número era de 37,6%.
Esse dado segue uma tendência nacional, segundo a
pesquisa. No Brasil, em 2024, a média foi de 51,7%.
A Região Oeste é a que mais tem casa com uma mulher
como responsável pelo lar: 60,7%. Veja, abaixo, os percentuais por regiões e na
capital:
- Oeste
- 60,7%
- Região
Metropolitana - 55,4%
- Região
Central - 55%
- Natal -
54,6%
- Agreste
- 54,4%
Diferença salarial
A coordenadora do Observatório do Trabalho e
Políticas Sociais, Melayne Macedo Silva, disse que apesar dos dados de
crescimento desses cargos, há ainda um desafio em relação à diferença salarial
entre homens e mulheres, que segue evidente.
"É um problema estrutural, histórico, a
diferença salarial e a diferença do mundo reprodutivo do mundo produtivo. É
historicamente marcada na sociedade em diferentes dimensões", explicou
Melayne.
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