Em uma decisão histórica, a Justiça Eleitoral do Rio
Grande do Norte reconheceu um esquema de fraude na cota de gênero nas eleições
de 2024 em Ielmo Marinho. O Partido Liberal (PL) usou candidaturas femininas
fictícias — conhecidas como “laranjas” — para burlar a lei e inflar sua chapa
com candidatos homens. A sentença, assinada pela juíza Niedja Fernandes, anulou
todos os votos do partido e cassou os mandatos dos vereadores eleitos Edival
Cabral e Elionaide Duarte.
Duas candidatas, Edivania Justino e Maria Alzenir
Melo, receberam recursos do fundo eleitoral, mas não realizaram campanha real.
Alzenir, inclusive, admitiu em áudio que foi “usada”, reforçando o conluio para
fraudar a legislação. A Justiça classificou a prática como um ataque à democracia
e um golpe contra a representatividade feminina.
A decisão serve como alerta ao país: fraudar a cota
de gênero é crime eleitoral grave e não passará impune.
Com a saída de Leto e Naide, quem poderá assumir o
mandato será Joãozinho Garcia e Dida.
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