A delegada Manayra
Monteiro, titular da Delegacia da Mulher em Caicó, se pronunciou com firmeza
sobre o caso que chocou o Rio Grande do Norte: o espancamento brutal de uma
jovem por Igor Cabral, dentro de um elevador, em Natal. O agressor desferiu 61
socos contra a vítima, em uma sequência de violência que foi registrada por
câmeras de segurança.
Para a delegada, o episódio
não pode ser tratado como um surto, como tenta alegar a defesa do agressor.
Segundo ela, o que aconteceu foi um caso claro de violência de gênero, movida
por controle, ciúmes e machismo.
“Ciúme não é diagnóstico.
É sinal de alerta. O controle, o medo e a manipulação são as primeiras etapas
da violência”, afirmou.
Ela reforçou que o
episódio não foi um ato isolado ou impulsivo:
“Isso não é surto. É
violência de gênero premeditada, ego ferido e machismo em estado bruto.”
O motivo da agressão,
segundo apurou a polícia, teria sido o simples fato de a jovem ter mostrado uma
mensagem no celular. Igor achou que estava sendo traído. Agora, tenta
justificar o ato dizendo que sofreu um “surto” e que tem “claustrofobia”.
A delegada encerrou
dizendo que o caso é um retrato da realidade de muitas mulheres:
“Esse tipo de
comportamento não pode ser normalizado. É dever da sociedade e das instituições
nomear o que é: violência contra a mulher.”
📢 Violência contra
a mulher é crime. Denuncie! Disque 180.
👮 Que a Justiça
seja firme e a vítima tenha o apoio necessário para se recuperar.
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