O caso do santa-cruzense Marquinhos, que ficou
marcado no Rio Grande do Norte por uma injusta acusação de estupro dentro de um
hospital em Natal, ganhou um desfecho justo.
A Justiça reconheceu que Marquinhos foi vítima de
uma ingerência da unidade de saúde e obteve êxito em ação por danos morais
movida contra o Estado e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
(EBSERH), administradora do Hospital Universitário Onofre Lopes.
A Justiça reconheceu que os réus violaram gravemente
a honra e a moral de Marquinhos, ao atribuir-lhe de forma leviana uma conduta
que jamais praticou.
O magistrado enfatizou com total repúdio a atitude
desastrosa e recheada de imperícia da técnica de enfermagem e da enfermeira do
hospital que de forma tenebrosa afirmaram uma coisa para a qual não tinha
competência.
De acordo com o advogado de Marquinhos, Dr. Romário
Araújo, “essa decisão representa o restabelecimento da verdade e a reparação
pelos danos sofridos por um cidadão que sempre agiu com dignidade e
integridade”, enfatizou o advogado de defesa.
No processo foi provado que a acusado de estupro
contra Marquinhos foi falsa e que o hospital tomou diversas medidas negligentes
que levaram a sua prisão de forma injusta.
A situação levou a sociedade a julga-lo
indevidamente e a justiça entendeu que houveram danos irreparáveis a sua imagem
e estipulou um valor financeiro a ser pago a Marquinhos por danos morais.
Um desfecho justo para uma história que comoveu
Santa Cruz e todo o Rio Grande do Norte.
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