A bandeira tarifária amarela, com custo adicional na
conta de luz, vai entrar em vigor a partir desta quinta-feira (1º). A medida,
autorizada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para este mês,
prevê um acréscimo de R$ 1,885 a cada 100 quilowatts/hora (kWh) consumidos.
O motivo é a redução das chuvas, resultado da
transição do período chuvoso para o período seco. Segundo a Aneel, as previsões
de chuvas e vazões nos reservatórios para os próximos meses estão abaixo da
média.
Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária
permanecia verde, sem taxa adicional, refletindo condições favoráveis de
geração de energia no país. O fim do período chuvoso piora a previsão de
geração de energia hidroelétrica, o poderá aumentar o uso de usinas
termelétricas, cuja energia possui custo mais elevado.
O que é o sistema de bandeiras
Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias
indica aos consumidores os custos da geração de energia no país, e visa atenuar
os impactos nos orçamentos das distribuidoras de energia.
Antes, o custo da energia em momentos de mais
dificuldades para geração era repassado às tarifas apenas no reajuste anual de
cada empresa, com incidência de juros. No modelo atual, os recursos são
cobrados e transferidos às distribuidoras mensalmente por meio da “conta
Bandeiras”.
Quais são as bandeiras
Verde – Não cobra taxa extra na conta de luz
Amarela – R$ 1,885 para cada 100 kWh consumidos
Vermelha patamar 1 – R$ 4,465 por 100 KWh consumidos
Vermelha patamar 2 – R$ 7,877 para cada 100 KWh
consumidos
R7

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