O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai destruir 195
mil urnas eletrônicas fora de uso. O recolhimento aconteceu em todo país e
abrangeu a totalidade dos equipamentos do modelo UE2009.
As urnas eletrônicas são utilizadas, em
média, por dez anos ou cerca de seis eleições. Depois disso, são descartadas e
recicladas de forma ecológica. “Essa medida reafirma a preocupação permanente
da Justiça Eleitoral com a preservação ambiental”, informou o TSE.
O processo não é inédito e ocorre ao menos desde
2010. Em setembro de 2021, por exemplo, quando Jair Bolsonaro (PL) ainda era
presidente, o tribunal finalizou um leilão de descarte de 83 mil urnas usadas
entre 2006 e 2008.
Durante o processo, as urnas e os suprimentos são
recolhidos e enviados para o desmonte. Nessa fase, ocorre a separação dos
materiais por tipo: metal, plástico, placas leves (que têm maior probabilidade
de conter metais nobres), placas pesadas (com menor valor de mercado), borracha
e outros materiais.
Após o desmonte das urnas, os materiais são
descaracterizados, ou seja, são moídos ou quebrados em partes pequenas. Em
seguida, são separados por tipo e, já descaracterizados, são enviados para a
reciclagem.
Desse modo, no mínimo 95% do material gerado, entre
baterias, plásticos e metais, deve ser encaminhado para reciclagem, e o resíduo
para aterros certificados. Atualmente, o índice de reciclagem atinge 98% do
material gerado.
Por questões ambientais e de segurança do processo
eleitoral, a empresa deve comprovar que tais materiais foram efetivamente
usados para a reciclagem.
CNN Brasil
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