Uma operação das polícias civis de Goiás e do Rio
Grande do Norte, deflagrada nesta terça-feira (11), cumpriu mandados de prisão
e de busca e apreensão em Natal e
em duas cidades da Região Metropolitana para desarticular um grupo criminoso
investigado por estelionato virtual.
De acordo com a polícia, os golpistas criaram um
perfil falso, se passaram pelo então prefeito da cidade de Rio Verde (GO),
Paulo do Vale, e solicitaram dinheiro a uma empresa. O crime aconteceu em 2024,
mas não teria sido o único, segundo a Civil.
Foram deferidos 18 mandados judiciais,
sendo cinco prisões preventivas, sete buscas e apreensão domiciliar, bem
como sequestro de bens e bloqueio de contas bancárias.
As diligências resultaram na prisão preventiva
de todos os investigados e na apreensão de celulares, cartões bancários e R$
27 mil em espécie.
O material, segundo a Civil, vai auxiliar na
continuidade das investigações, a fim de identificar outras pessoas envolvidas
no esquema criminoso.A polícia informou que o grupo é responsável por outros
crimes semelhantes pelo Brasil.
Os indivíduos presos respondem pelos crimes de
estelionato qualificado pela fraude eletrônica e por associação criminosa.
O crime
A operação, denominada de Fake Prefeito, teve
investigação iniciada em outubro de 2024, data em que a empresa foi vítima do
golpe. Os golpistas usaram a tática do "novo número" para a
abordagem.
🔎 O
golpe do novo número se dá quando um golpista finge ser
o dono do perfil de alguém que teria mudado o número de telefone. Depois, o
golpista manda mensagens para a pessoas da lista de contato para informar sobre
"o número novo" e pedir transferências bancárias.
Segundo a Polícia Civil de Goiás, no caso do golpe
dado como o então prefeito contra a empresa, os criminosos, "utilizando
perfis falsos no aplicativo WhatsApp, solicitavam transferências bancárias sob
a justificativa de cobrir despesas de transporte para um evento
municipal".
O golpe foi de R$ 7 mil. O próprio então prefeito da
cidade de Rio Verde procurou a polícia para denunciar o caso.
No aprofundamento da investigação, a Polícia Civil
de Goiás informou que indentificou que o grupo criminoso operava golpes semelhantes
em diversas regiões do país, "utilizando-se de perfis falsos de prefeitos
e outras autoridades para ludibriar vítimas e obter vantagens financeiras
indevidas".
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