Esposa de Daniel Alves, a modelo Joana Sanz se
manifestou pela primeira vez após a absolvição do ex-jogador em caso de
estupro. Ele teve a condenação por agressão sexual anulada pela Justiça da
Espanha, na última sexta-feira.
“Os convido a deixar de descarregar seu ódio em
pessoas que não conhecem, que se eduquem, para não ter que morder a língua que
às vezes envenena. Feliz vida. Apontaram dedos, me insultaram, me ameaçaram e
me perseguiram durante anos. Como se quem tivesse sido acusada fosse eu. Apesar
de tanto dano midiático/ público, sigo em pé, sem que falte trabalho para mim
como tantos desejaram que acontecesse, fiel as minhas crenças e defendendo o
que penso sem ser intoxicada pelos outros. Os convido a deixar de descarregar
seu ódio em pessoas que não conhecem, que se eduquem, para não ter que morder a
língua que às vezes envenena. Feliz vida”, escreveu Joana Sanz.
Por que Daniel Alves foi absolvido?
O Tribunal Superior da Catalunha deliberou, por
unanimidade, que a sentença deveria ser anulada porque o depoimento da vítima
era insuficiente para sustentar a condenação do réu.
Quanto tempo Daniel Alves ficou preso?
Daniel Alves passou 14 meses em prisão preventiva e
foi condenado em fevereiro do ano passado. Na época, foi autorizado a aguardar
em liberdade a análise dos recursos contra a condenação e deixou o Centro
Penitenciário Brians 2 em 25 de março de 2024, mediante o pagamento de fiança
de 1 milhão de euros (o equivalente, na cotação atual, a R$ 6,6 milhões).
Ao longo da investigação do caso, Daniel Alves deu
diferentes versões para o ocorrido na boate. Inicialmente, alegou que não
conhecia a vítima. Mais tarde, reconheceu ter se envolvido com a jovem, de
forma consensual, e mentido para evitar impactos em seu casamento com a modelo.
O jogador e o Ministério Público entraram com
recursos após a condenação de fevereiro de 2024. A acusação e os advogados da
denunciante pediam o aumento da pena de Daniel Alves, cuja defesa solicitava a
absolvição.
Na sentença, o Tribunal aponta que, na decisão
recorrida, já havia menção à “falta de confiabilidade do testemunho da
denunciante”, especificamente sobre fatos registrados em vídeo naquela noite.
Essa parte do depoimento da jovem, considerada “objetivamente verificável”,
indicaria “de forma explícita que o que relata não corresponde à realidade”.
O Globo
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