Em uma tentativa de diminuir a rejeição, o
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adotará uma estratégia de reação
rápida a críticas ao governo petista.
A nova postura defendida pelo marqueteiro e
ministro-chefe da Secretaria de Comunicação de Lula, Sidônio Palmeira, é um
esforço de não permitir que ataques à atual gestão reverberem sem resposta, o
que tem criado desgaste de imagem à administração federal.
Para isso, o chefe da Secom tem estruturado um
gabinete de monitoramento a críticas nas redes sociais e defendido que a equipe
ministerial conceda mais entrevistas para defender a gestão petista.
Neste final de semana, por exemplo, os discursos na
manifestação bolsonarista pelo PL de Anistia foram acompanhados por assessores
do governo. E os ataques à gestão federal foram respondidos por integrantes da
Esplanada.
A resposta a um deles foi dada pela ministra de
Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), nas redes sociais, após discurso
do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, criticando a alta dos preços
dos produtos alimentares.
O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh
Farias (RJ), também foi rápido em rebater as declarações do ex-presidente Jair
Bolsonaro (PL), em consonância com a nova orientação do Palácio do Planalto.
O diagnóstico é de que a demora de reação da gestão
petista a críticas da direita é um dos principais responsáveis pela queda da popularidade
de Lula.
Além disso, a avaliação é de que a sociedade tende a
responsabilizar o governo federal por todos os problemas. E, por isso, cabe à
gestão petista explicar que determinados problemas não são responsabilidade
direta do Poder Executivo.
CNN
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