A agropecuária brasileira terminou 2024 com números recordes na produção de ovos e abate de bovinos, frangos e suínos. Considerando apenas pecuária, o abate de bovinos no ano passado cresceu 15,2% em relação a 2023.
Os dados fazem parte
da Estatísticas da Produção Pecuária, levantamento divulgado nesta
terça-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Em 2024, foram abatidas
39,27 milhões de cabeças de gado, 5,17 milhões a mais que o registrado em
2023. A última vez que o país tinha abatido um número tão grande de
bovinos foi em 2013, quando o volume chegou a 34,41 milhões de cabeças.
De acordo com o IBGE, o
recorde de 2024 é explicado pelo grande número de fêmeas abatidas (um recorde
de 16,9 milhões de cabeças, 19% a mais que em 2023). Esse número foi
impulsionado “por uma fase de baixa do ciclo pecuário, iniciada em 2022”.
Mato Grosso lidera o ranking estadual
de abate de bovinos no ano passado, com 18,1% da participação nacional, seguido
por Goiás (10,2%) e São Paulo (10,2%).
Exportação
A gerente da pesquisa,
Angela Lordão, aponta que a demanda doméstica por carne é explicada pelo
“fortalecimento da economia interna, melhoria das condições de emprego e renda,
e a queda na taxa de desemprego”, ou seja, fatores que dão maior poder de
compra à população.
Ao mesmo tempo, lembra a
pesquisadora, “a demanda Internacional por carne também cresceu
significativamente”.
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