Durante seu primeiro mandato, Trump já havia imposto
tarifas de 25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio. Posteriormente, revogou as
taxas para produtos brasileiros e de outros parceiros comerciais, como Canadá,
México, União Europeia e Reino Unido.
O presidente da Associação de Comércio Exterior do
Brasil, José Augusto de Castro, avalia que, caso a nova tarifa seja confirmada,
o Brasil pode ter dificuldades para exportar metade do volume atual de aço para
os Estados Unidos.
Segundo a TV Globo, o governo brasileiro aguardará o
anúncio oficial antes de se pronunciar sobre o tema.
Retaliação da China
Enquanto
os Estados Unidos se preparam para a nova política tarifária, a China
implementou, na madrugada desta segunda-feira (horário local), taxas de 10% e
15% sobre determinados produtos americanos, incluindo energia, equipamentos
agrícolas e alguns modelos de veículos.
A medida é uma resposta direta à decisão de Trump de
impor uma tarifa adicional de 10% sobre todas as importações chinesas.
Estima-se que a retaliação chinesa impacte cerca de US$ 14 bilhões em produtos
dos EUA, intensificando a disputa comercial entre as duas maiores economias do
mundo.
Na semana passada, Trump ameaçou ampliar as tarifas
caso houvesse retaliação por parte da China. O presidente chegou a afirmar que
conversaria com o líder chinês, Xi Jinping, mas, após a nova medida de Pequim,
declarou que não tem pressa para um diálogo.

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