A taxa de desemprego no país subiu para 6,5% no
trimestre encerrado em janeiro de 2025 em comparação com o trimestre concluído
em outubro (6,2%). Também foi maior em relação ao período de três meses
encerrados em dezembro de 2024 (6,2%).
A taxa se iguala à registrada no trimestre encerrado
em janeiro de 2014, que foi a menor da série histórica, para o período, da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada
nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
Na comparação com o trimestre móvel de novembro de
2023 a janeiro de 2024, a taxa recuou 1,1 ponto percentual.
O resultado ficou abaixo da mediana das expectativas
de 26 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, que
apontava para uma taxa de 6,6% no trimestre encerrado em janeiro. O intervalo
das projeções ia de 6,2% a 6,7%.
Tradicionalmente, o início do ano é uma época de
dispensa de trabalhadores temporários contratados no fim do ano anterior, por
causa de Natal, o que pressiona o mercado.
No trimestre encerrado em janeiro, o país tinha 7,2
milhões de desempregados – pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, mas
não conseguiram encontrar. O número aponta aumento de 5,3% frente ao trimestre
anterior, encerrado em outubro (mais 364 mil pessoas) e queda de 13,1% frente a
igual período de 2024 (menos 1,1 milhão de pessoas).
A população ocupada (empregados, empregadores,
funcionários públicos) no trimestre encerrado em janeiro, por sua vez, era de
103 milhões de pessoas. Isso representa um recuo de 0,6% em relação ao
trimestre anterior, encerrado em outubro (menos 641 mil pessoas ocupadas).
Frente a igual trimestre de 2024, subiu 2,4% (2,4 milhões de pessoas).
Valor Econômico
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