segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

TANGARAENSE - VÍDEOS: "PT TOTAL" servidores dizem que foram enganados pelo Governo Fátima e fazem convocação para analisarem greve geral




 

O Sindicato dos Policiais Civis do Rio Grande do Norte (SINPOL-RN) e outras entidades de classe que representam os servidores da segurança pública e saúde no Estado se reuniram nesta segunda-feira (27) com o Governo do Estado para discutir a recomposição salarial acordada, mas saíram do encontro frustrados. O governo informou que não conseguirá cumprir o calendário de reajustes e o pagamento dos retroativos conforme o combinado.

Segundo o SINPOL-RN, o Governo do Estado alegou, durante a reunião, que não possui recursos para pagar os servidores neste início de ano. Por isso, a recomposição salarial, que deveria ser implementada já em janeiro de 2025, não será paga. O acordo inicial, que previa um reajuste de 4,68%, será incorporado à folha de pagamento somente em abril, com o crédito na conta dos servidores previsto para 10 de maio. Já os retroativos dos meses de janeiro, fevereiro e março, que totalizam uma dívida de aproximadamente R$ 58 milhões, ainda serão negociados, mas apenas a partir de junho deste ano.

A proposta do governo foi recebida com indignação pelas entidades de classe, que acusam a administração da governadora Fátima Bezerra de desrespeitar tanto o acordo firmado com os servidores quanto as leis aprovadas pela Assembleia Legislativa, que garantem o reajuste. O Sindsaúde/RN, representando os trabalhadores da saúde, criticou a gestão estadual por ter enganado os servidores durante as negociações.

Em resposta à atitude do governo, os sindicatos de diversas categorias da segurança pública e saúde, convocaram uma reunião de urgência para esta terça-feira (28) a fim de decidir os próximos passos da mobilização. Na manhã de quarta-feira (29), às 9h, uma Assembleia Geral será realizada no CEMURE, na Avenida Coronel Estevam, em Natal, para discutir as ações que serão tomadas em protesto contra o descumprimento do acordo. A participação de todos os trabalhadores é essencial, de acordo com os sindicatos, para definir a estratégia de enfrentamento ao que consideram uma atitude irresponsável e desrespeitosa por parte do Governo do Estado.

Com informações Simpol e Sindsaúde*

Blog do BG



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