Uma fiscalização de rotina realizada pela Polícia
Rodoviária Federal (PRF) na manhã desta sexta-feira (3), na BR-406, em
Ceará-Mirim (RN), revelou uma série de irregularidades envolvendo um PRF flagra
motorista de treminhão com cocaína, excesso de peso e altura na BR-406
carregado de cana-de-açúcar. O motorista foi flagrado com uma porção de cocaína
no interior do veículo, além de dirigir com excesso de peso e altura, infringindo
normas de segurança e regulamentação de trânsito.
A substância ilícita, encontrada pelos agentes, é
frequentemente usada para prolongar jornadas de trabalho, representando um
risco grave para a segurança nas estradas. No caso, a droga estava associada a
outras infrações graves: o bitrem transportava 13 toneladas acima do peso
permitido e ultrapassava o limite de altura máxima, registrado em 4,90 metros —
50 centímetros acima do autorizado.
A PRF destacou que o excesso de peso não só
compromete a segurança viária como também prejudica a infraestrutura das
rodovias, enquanto a altura excedente aumenta o risco de colisões com
passarelas e estruturas.
Histórico preocupante
Outro dado que chamou atenção foi o histórico do
motorista. Em 2024, ele se envolveu em um acidente com outro bitrem carregado
de cana, que tombou e bloqueou parte da pista na mesma rodovia. O incidente
provocou transtornos significativos, reforçando a necessidade de maior
fiscalização sobre veículos de carga.
Responsabilização
O motorista foi autuado por posse de entorpecentes,
com base no artigo 28 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006), cuja pena pode
incluir advertência, prestação de serviços comunitários ou participação em
cursos educativos. Ele também foi multado pelas infrações de peso e altura
excedentes e foi obrigado a transbordar a carga antes de prosseguir viagem.
A PRF reiterou o alerta sobre os perigos do uso de
substâncias psicoativas e da negligência às normas de trânsito, que colocam em
risco a vida de motoristas e demais usuários da rodovia. “Conduzir com responsabilidade
é um compromisso com a segurança e com a preservação de vidas”, enfatizou a
corporação.
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