O padre que abusou de um adolescente de 15 anos com
deficiência foi expulso da Igreja Católica. Fabiano Santos Gonzaga era pároco
em Frutal (MG), quando obrigou um jovem do Distrito Federal a fazer sexo oral
nele. O crime ocorreu em 4 de junho de 2016, no mesmo dia que o papa Francisco
assinou um decreto para expulsar bispos por negligência em casos de pedofilia.
A notícia é do Metrópoles. De acordo com a
Arquidiocese de Uberaba, ele não foi excomungado, mas “reduzido a um estado
laico e não é mais padre”, informa nota.
O caso do ex-padre chocou o país. O eclesiástico
Fabiano Santos Gonzaga (foto em destaque) foi preso em flagrante e indiciado
por estupro de vulnerável. Em 11 meses, ele foi condenado a 15 anos – a pena
máxima estipulada para o crime na época.
O caso do padre teve prisão instantânea, Justiça
célere e cumprimento de pena rápido. Hoje, oito anos após o crime, Fabiano goza
de liberdade plena e, pelos olhos da lei, não pode ser mais punido. O agora
ex-padre está solto desde que saiu da penitenciária em Araxá (MG), em 24 de
outubro de 2023.
Na época do crime, Fabiano era pároco na cidade de
Frutal, que fica a 600 km de Belo Horizonte, a capital mineira. Ele abordou o
menor de idade em uma sauna dentro de um clube em Caldas Novas (GO), tocou em
suas partes íntimas e o obrigou a fazer sexo oral nele. O garoto contou à mãe
em seguida, que denunciou o padre.
O Metrópoles procurou a família do jovem sobre a
soltura do padre. A mãe disse que ficou decepcionada e que ainda dói falar
sobre o assunto.
Relembre o caso
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) contou que o então
padre abusou da inocência de um adolescente de 15 anos que tem certo atraso
intelectual;
O adolescente, que tem deficiência intelectual,
estava em uma sauna num clube de Caldas Novas;
Fabiano se aproximou do menino, beijou-o na boca e
pegou em seu pênis;
Depois ainda obrigou o garoto a fazer sexo oral
nele;
O padre negou as acusações;
Ele foi condenado a 15 anos em 23 de maio de 2017;
Fabiano está livre desde 24 de outubro de 2023.
O Metrópoles tentou localizar a defesa do padre. A
advogada dele na época informou que o caso ficou com outro profissional e
perdeu o contato. Como o crime correu em segredo de Justiça, não foi possível
identificar detalhes. O espaço estará aberto para atualizações.
Blog do Gustavo Negreiros
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