CONFIRA COMO FOI A CHEGADA DO BEBÊ JOSÉ EM SÃO
FRANCISCO DO OESTE
Após 10 dias de separação e angústia, José Augusto, um menino de apenas um ano,
pôde finalmente voltar aos braços e ao convívio de seus pais afetivos, Carmina
e Gerliandio. A decisão foi concedida nesta terça-feira (12) pelo desembargador
Cláudio Santos, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), que
deferiu uma liminar permitindo o retorno de José Augusto à sua casa em São
Francisco do Oeste. A notícia foi recebida com alegria e comoção, não só pela
família, mas por toda a população do município, que aguardava ansiosa por esse
reencontro.
O caso de José Augusto se tornou conhecido em todo o estado, mobilizando a
população potiguar em torno do direito da criança ao afeto e ao lar que
conheceu desde seus primeiros dias. Carmina e Gerliandio, que não têm filhos
biológicos, acolheram José com amor e dedicação, assumindo sua criação quando
souberam que a mãe biológica não tinha condições de cuidar dele. Mesmo após um
exame de DNA confirmar que Gerliandio não era o pai biológico da criança, o
casal continuou disposto a lutar pelo direito de criar José, em uma batalha
judicial que expôs as complexidades do sistema de adoção e os desafios da
regulamentação.
O caso gerou comoção principalmente porque, além do vínculo emocional com os
pais afetivos, José Augusto se tornou um símbolo de amor e pertencimento para a
população de São Francisco do Oeste. A cidade se mobilizou em torno da família
e, ao longo desses dias de separação, se organizou em protestos e campanhas em
apoio ao casal, defendendo o bem-estar da criança e seu direito a um lar seguro
e amoroso.
A decisão judicial permitiu que José Augusto retornasse a tempo de celebrar seu
aniversário de um ano, nesta quarta-feira (13), ao lado dos pais afetivos,
marcando o fim de um capítulo doloroso para a família e um recomeço cheio de
esperança.
Repórter: @junioroliveirapdf
Portal Potiguar
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