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terça-feira, 12 de novembro de 2024

TANGARAENSES - Preço da gasolina comum em Natal chega a R$ 6,69, o mais caro do Nordeste

 


O preço da gasolina comum em Natal continua subindo e já atinge o valor de R$ 6,69, superando a média observada nas últimas pesquisas divulgadas pelo Procon Natal e pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). De acordo com essas pesquisas, o preço médio na capital potiguar varia entre R$ 6,56 e R$ 6,58, o que coloca o combustível no topo da lista de preços mais elevados do Nordeste.

Na tarde desta segunda-feira (11), a equipe de reportagem percorreu postos de gasolina nas zonas Sul e Leste de Natal e encontrou preços de até R$ 6,69 em pelo menos cinco estabelecimentos. O levantamento realizado pelo Procon Natal, divulgado na semana passada, apontou uma leve redução nos preços da gasolina comum, que passou de R$ 6,64 em outubro para R$ 6,56. A gasolina aditivada também teve uma leve queda, com preços registrados em torno de R$ 6,61. No entanto, o levantamento mostrou que, em muitas regiões da cidade, os preços permanecem inalterados.

Na Zona Sul, por exemplo, 79% dos postos mantiveram os valores do mês anterior, seguidos pela Zona Leste (48%) e outras áreas da cidade, onde a diferença de preços pode chegar a até R$ 1,40 por litro. A pesquisa do Procon reforça a importância de pesquisar antes de abastecer, pois a diferença entre os preços mais altos e mais baixos pode representar uma economia significativa para os consumidores. No caso do etanol, por exemplo, a variação de preços chegou a 39%, com o litro sendo comercializado entre R$ 3,59 e R$ 4,99.

A ANP, em sua pesquisa realizada entre 3 e 9 de novembro, revelou que Natal possui o preço médio da gasolina mais alto do Nordeste, ficando atrás apenas de algumas cidades da Região Norte, como Rio Branco (AC), Porto Velho (RO), Manaus (AM) e Boa Vista (RR), que apresentam preços ainda mais elevados.

Motoristas têm demonstrado insatisfação com os altos preços dos combustíveis. Paulo Oliveira, motorista de aplicativo, de 46 anos, relatou o impacto da alta nos custos diários de combustível. “Rodo de 200 a 230 km por dia e gasto cerca de R$ 130 com gasolina. Para ter algum lucro, preciso faturar R$ 300 por dia, o que me obriga a trabalhar muito, mesmo com cansaço e dor, apenas para cobrir o custo do combustível. O que sobra é o que preciso administrar para o carro e para mim”, lamenta o motorista.

Com o cenário de preços elevados, a orientação dos órgãos de defesa do consumidor é para que os motoristas fiquem atentos às variações de preços entre os postos e priorizem aqueles com os menores valores, a fim de minimizar o impacto da alta nos custos diários de transporte.

 

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